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4 dias em Estocolmo

por Cláudia Hofstaetter
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A ideia dessa viagem surgiu de uma promo Fly & Sea da Costa Cruzeiros. Eram vários roteiros com passagem aérea + navio incluídos e me interessei pelo mais diferente deles: Estocolmo, Helsinki, St. Petersburgo e Tallinn. Além do voo e do navio, a promo ainda incluía uma parada de 3 dias em Estocolmo antes do embarque. Aí não tive dúvidas: convidei mais 3 amigas e emiti!

Dia 1: Chegada, hotel e primeiro contato com a cidade

Desembarcamos em Estocolmo no aeroporto de Arlanda e enquanto aguardávamos as bagagens, compramos no token o ticket do Arlanda Express.
O Arlanda Express é o trem mais rápido da Suécia. Circula numa velocidade de 200km/h, com um máximo de 210km/h, e é a melhor forma de ir do aeroporto até o centro.
Descemos numa estação muito próxima ao hotel e de lá fomos a pé até ele. Nos hospedamos no hotel Grand Central by Scandic. Bom, bem localizado e com uma tarifa justa pros padrões de Estocolmo.Saímos procurar um lugar para comer e caminhamos em direção ao centro histórico. No caminho passamos pelo Stockholm Concert Hall, edifício inaugurado em 1926 onde acontece a cerimônia de entrega do prêmio Nobel. Seguimos caminhando pela Drottninggatan (um calçadão exclusivo para pedestres cheio de lojinhas), passamos pela praça Sergels Torg, e cruzamos pelo Parlamento.

Concert Hall: é aqui que acontece a cerimônia de entrega do prêmio Nobel.

O calçadão Drottninggatan e a Sergels Torg

Parlamento

Jantamos no coração da Gamla Stan, num restaurante super charmoso chamado Stortorgskällaren.
Os preços em Estocolmo são bem salgados, desde hospedagem, transporte, alimentação… já vá preparado para não levar sustos.

Coroas suecas

Dia 2: City Hall, Gamla Stan e Palácio Real

O dia amanheceu lindo e decidimos ir a pé até o City Hall. Já saí fotografando tudo o que achava bonito pelo caminho.

Estação central de Estocolmo

Contraste do moderno com o antigo. No detalhe a Tyska Kyrkan (igreja alemã).

City Hall

O City Hall é a prefeitura de Estocolmo. Deixamos para comprar o ingresso lá mesmo, e fizemos um tour guiado pelos principais salões, incluindo o Golden Hall com seus enormes mosaicos de ouro, e os salões onde acontecem o banquete e o baile do prêmio Nobel.

City Hall: Prefeitura.

É neste salão que é servido o jantar do prêmio Nobel e onde acontece o baile.

Mosaicos de ouro do Golden Hall.


Gamla Stan

Dali seguimos em direção à Gamla Stan novamente para conhecermos a parte antiga com mais calma. Passamos pela igreja Riddarholm, um dos prédios mais antigos da cidade, construído no século XIII. Depois paramos numa loja tradicional de doces caseiros super bonitinha, onde fomos atendidas por crianças vestidas com roupas típicas. Aqui no Brasil certamente a família seria enquadrada por trabalho infantil!

Riddarhuset: casa da nobreza.

Igreja Riddarholm


Gamla Stan

Caminhamos até a praça Sortorget, onde aconteceu o chamado “banho de sangue de Estocolmo”, quando os nobres suecos foram massacrados pelo rei Cristiano II da Dinamarca, em Novembro de 1520. O fato gerou uma guerra civil que culminou na dissolução da União de Kalmar e na subida de Gustavo I da Suécia ao trono. Atualmente é mais conhecida por suas construções coloridas e o Museu Nobel.

Museu Nobel

Reparem no teto dessa padaria. Que coisa mais lindinha!

Saindo dali fomos visitar a Catedral de São Nicolau (Storkyrkan) que é a igreja matriz da cidade e remonta ao início de Estocolmo, no ano 1200. Storkyrkan é a igreja a mais importante na cidade, tendo hospedado eventos principais na história sueca, tais como coroações e casamentos reais.

Storkyrkan: Catedral de São Nicolau


Palácio Real

Como ainda tínhamos tempo, visitamos o Palácio Real da Suécia, que é a residência oficial do Rei, usado para recepções oficiais. A família real reside mesmo em outro palácio, o Drottningholm, que visitamos no último dia na cidade.

Desde o século 10 já existia uma fortaleza no local que foi sendo modificada até se tornar o Palácio Real de hoje, com mais de 600 cômodos. Algumas partes são abertas para visitação. Além dos salões, podemos ver algumas das jóias da coroa, armas e armaduras, e também roupas e objetos reais. Vale a pena!

Voltamos caminhando pela Kungstradgarden que fica próximo à Norrmalmstorg Square, que ficou conhecida pelo chamado “Assalto de Norrmalmstorg” que ocorreu em agosto de 1973. Num assalto a banco, três mulheres e um homem foram feitos reféns durante 6 dias. Os reféns desenvolveram uma espécie de simpatia pelos seqüestradores, o que mais tarde foi chamado de “Síndrome de Estocolmo”.

Dia 3: Museu Skansen e Museu do Vasa

No dia seguinte fomos caminhando até o Skansen, um museu vivo que fica em uma das ilhas de Estocolmo. Não ficava tão próximo ao hotel, mas o caminho é bonito, e cruzamos pelo mercado público e o Nordiska Museet.

Nordiska Museet

Museu Skansen

O Skansen é considerado o museu vivo mais antigo do mundo. Compramos o ingresso lá mesmo e pegamos um funicular que nos levou até lá em cima. A sensação é que fomos transportadas a uma outra época. São várias construções históricas preservadas que foram trazidas de diversas partes da Suécia. Casas, escolas, moinhos, mercadinhos, casas de tecelagem, etc. As pessoas que trabalham no museu usam roupas típicas da época, fazendo parte do cenário. Possui também uma área com animais nativos da Suécia. Foi a primeira vez que vi uma rena e um lince na vida!

Rena, bisão, urso e lince.

Saindo do Skansen seguimos a pé em direção ao museu Vasa. No caminho cruzamos pelo museu do ABBA, o grupo musical mais famoso da Suécia.

Museu do Vasa

O Vasa é o mais bem preservado navio do século 17 do mundo. Ele era um navio de guerra, considerado uma jóia da força naval sueca, que afundou na sua viagem inaugural, logo que saiu do porto de Estocolmo. Afundou por conta de um erro de engenharia, e ficou submerso por 333 anos.

O navio é todo esculpido em madeira, e podemos observar todos os deus detalhes de perto neste museu. As exposições contam a sua história e mostram como era o Vasa quando ficou pronto.

Dia 4: Passeio pelas estações e Drottningholm

Neste dia, durante a manhã, saímos conhecer as estações de metrô da cidade. Cada uma possui um estilo diferente e são uma atração à parte! No caminho cruzamos por uma maratona que estava acontecendo neste dia.À tarde embarcamos no navio Costa Mediterranea. Vou contar direitinho como foi o cruzeiro em um outro post, mas, se você não vai fazer cruzeiro, esse passeio ao palácio Drottningholm pode ser feito no mesmo dia da visita às estações.

Drottningholm

No último dia de viagem, quando desembarcamos novamente em Estocolmo depois do cruzeiro, aproveitamos a manhã para visitarmos o Drottningholm.

Esse lugar de nome complicado é o palácio onde atualmente reside a família real sueca. Foi construído no anos 1600 e é super bem preservado. Os jardins são lindíssimos, inspirados nos jardins franceses.

Para chegar lá é preciso pegar um barquinho. O ponto de embarque fica bem próximo ao City Hall e o barco é identificado com o nome do palácio.

Ieda, Ana (mãe e filha) e Alexandra, que foram minhas companheiras nessa viagem.

Na volta pegamos o mesmo barquinho, que faz esse trajeto continuamente. Dele podemos ver o palácio e vários pontos da cidade de ângulos diferentes.

Pequena fofoquinha real

Pouca gente sabe, mas a atual rainha da Suécia tem uma forte ligação com o Brasil. A rainha Sílvia nasceu na Alemanha, mas morou durante 10 anos, entre 1947 e 1957, em São Paulo com sua família antes de casar com o rei sueco.

Caminhando pelo Palácio Real no segundo dia de passeio, vi uma foto da família real e achei o príncipe simplesmente lindo! Dei uma pesquisada na vida do rapaz, e descobri que ele casou com uma ex stripper. Antes do casamento ela, Sofia, já havia posado para uma revista masculina e ficou conhecida quando foi finalista de um reality show da Suécia. Depois mudou-se pra Nova York onde dizem que trabalhou como stripper e atriz erótica.

Inicialmente o namoro com do príncipe não teve a aprovação do povo nem da família real. Desde então Sofia tem se esforçado para ser a princesa perfeita. Atualmente eles já tem dois filhos e ela conquistou o carinho do povo sueco.

* Foto retirada da internet.

Quando fui: 31/05 a 03/06/17 (aí embarquei no navio), e dia 09/06/17.
Quanto tempo: 3 noites, 4 dias.
Como cheguei: De avião saindo de Guarulhos, voando Iberia, com conexão em Madrid.
Onde fiquei: Hotel Grand Central by Scandic.
Principais visitas: City Hall, Gamla Slam, Palácio Real, Museu Skansen, Museu do Vasa e Drottningholm.
Baita dica: O que vi de mais diferente foi o Museu do Vasa.
Daqui fui para: Navio Costa Mediterranea (Helsinki, São Petersburgo e Tallinn), e depois de volta ao Brasil.

2 comentários

Ester 03/11/2020 - 06:14

amei as dicas…. conta mais desse cruzeiro !!

Resposta
Cláudia Hofstaetter 03/11/2020 - 16:39

Oi Ester! Vou escrever um post especial só pra contar do cruzeiro. Foi muito legal! Pode deixar que aviso quando eu publicar! 😉

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